quinta-feira, 29 de novembro de 2012

A Parede de Cristal (todos os capítulos)


obs.: Esta postagem será atualizada à medida que novos capítulos forem lançados.

Capítulos disponíveis: 9
Status da fanfic: Pausada 






 


















sábado, 24 de novembro de 2012

A parede de cristal (capítulo 9)

Oi pessoal! Olha eu aqui de novo!
Depois de séculos (na verdade, foram dois meses rsrs) sem postar nenhum capítulo novo da minha historinha, resolvi criar vergonha e terminar de escrever o capítulo nove.
Acordei cedo hoje (coisa que eu geralmente não faço nos fins de semana) porque os desgraçados dos meus vizinhos estão reformando a casa, por isso a barulheira é infernal e não me deixou dormir até mais tarde (o barulho começou às sete da manhã Aishh!). Foi então que eu resolvi postar logo esse capítulo (que eu havia terminado ontem à noite).

Mas voltando ao que interessa, vamos começar!

Classificação indicativa do capítulo: 14 anos.





Capítulo 9 – Vingança



David e Steven brigavam feito cão e gato. Parecia que o jovem cientista havia canalizado todo o seu estresse para o novo chefe do setor. Steven, por sua vez, já teria mencionado várias vezes a frase “vou despedi-lo”, e em troca, recebia de David xingamentos acompanhados de ameaças que quase sempre se resumiam a “parasita” e “se me demitir, vou à imprensa e conto tudo!”. 

Existia uma explicação para toda essa inimizade dos dois. Há poucos dias, Steven havia convocado uma reunião muito importante, na qual ele finalmente revelou, depois de ter sido constantemente pressionado pelos outros membros do setor 048, o verdadeiro objetivo escondido por trás da construção de Exception. Precisamente, ele começou falando das investigações, nas quais foram enviadas 10 sondas espaciais para espionar o planeta-alvo, que nesse caso, era o planeta Babylon. O verdadeiro propósito das investigações era obter o maior número de informações que pudesse ajudar na criação de uma nave capaz de chegar até o planeta transportando vários tripulantes com um único objetivo em comum: plantar 17 bombas nucleares que destruiriam o planeta completamente e levar alguns espécimes nativos para pesquisa. Quando a bomba explodisse, qualquer organismo vivo seria dizimado pela radiação. Não haveria sobreviventes, exceto pelas cobaias que os cientistas viriam trazendo dentro da nave. Os sete tubos de cristal seriam as cápsulas que iriam encarcerar os extraterrestres. Três deles acomodariam cobaias mortas, apenas para estudos “minuciosos”, como a exploração de sistemas e órgãos. Nos outros quatro, ficariam as cobaias vivas, que seriam completamente monitoradas e analisadas por todos os membros do setor 048 quando chegassem à Terra. Era essencial que cada cientista fizesse sua parte para acrescentar novas informações ao quadro de investigação da vida alienígena, afinal, cientista não destroem, eles apenas estudam. Se algo desse errado e as bombas não fossem capazes de serem ativadas, ainda havia um plano B, onde um controle automático de emergência detonaria 5 bombas, o que daria cabo de aproximadamente um terço do planeta. Certamente haveria sobreviventes, pois neste caso as cinco bombas não estariam distribuídas de maneira uniforme pelo planeta, mesmo que os cientistas tenham desenvolvido um complexo sistema de distribuição pelos continentes. De qualquer forma, o plano B era algo improvável de se realizar, pois tudo havia sido minuciosamente planejado para que não houvesse erros. Exception chegaria à Babylon sem ser detectada, e, além disso, o lugar da aterrissagem era muito isolado das cidades tecnológicas do planeta. Através das sondas, os cientistas descobriram que Babylon tinha um ponto fraco: No continente Sul do planeta, havia uma pequena ilha isolada da modernidade, e nessa ilha os babilônios não utilizavam sua tecnologia avançada, pelo contrário, eles viviam como monges. Sendo assim, mesmo que os invasores fossem vistos pelos babilônios, não haveria maneira de como utilizarem armas para atacá-los. Seria um lugar perfeito para coletar amostras e sequestrar cobaias. 

Quando Steven mostrou as amostras de DNA e ao mesmo tempo revelou as imagens dos babilônios num grande monitor, grande parte dos presentes naquela sala de reuniões ficou chocada ao perceber a grande semelhança dos ETs com os seres humanos. 

Ao ouvir todas as explicações de Steven, David ia ficando com seu corpo dormente e sua testa começou a suar. De repente ele sentiu um zumbido no ouvido, um zumbido familiar, o mesmo que ele havia sentido em seus pesadelos e também quando desmaiou e foi direto para a ala hospitalar a alguns dias atrás. Parecia que estava tendo aquela mesma sensação novamente. Talvez fosse ainda pior, parecia até uma crise de pânico. Quando a imagem do babilônio apareceu na tela do grande monitor, David sentiu a espinha congelar e sua visão ficou embaçada. Já não conseguia discernir nenhum som, tudo estava embaralhado. Os múrmuros dos outros cientistas iam ficando distantes como se ele estivesse se afastando daquele lugar. Erin estava com os olhos arregalados e fixos na imagem do grande monitor. O rapaz tinha ficado tão chocado com a imagem que não percebeu que seu amigo estava passando mal. David tentava se controlar, mas seu esforço era em vão. Começou a ter uma crise de asma. Quando o som de sua respiração forçada ficou audível, Erin saiu de seu transe e gritou por ajuda. Antes de ser levado para a ala hospitalar novamente, o jovem cientista já havia desmaiado. Em seu subconsciente, algumas palavras eram sussurradas: Está perto... Está perto... Bem perto... Está perto... 

Chegando à ala hospitalar, David foi examinado e novamente seu diagnostico foi neutro. O médico não pôde indicar qualquer doença, e mesmo que fosse apenas estresse, a única coisa possível nesse caso seria notificar o chefe do departamento, já que o próprio paciente se recusava a tirar uma licença. O chefe do departamento decidiria se o rapaz poderia ou não continuar trabalhando, caso ele dissesse que não, David seria obrigado a fazer suas malas e se afastar do trabalho por dois meses. Certamente Stuart Johnson não iria querer ver um membro do setor 048 fora de Smart City, afinal, David sabia de coisas que seriam capazes de destruir a reputação do centro de pesquisa. Depois de receber a notificação, Stuart simplesmente guardou o papel dentro da gaveta de sua mesa e fez um telefonema. Ordenou a Steven que ficasse com os olhos grudados no rapaz, mas que de nenhuma forma cogitaria a possibilidade de afastá-lo de Smart City. 

Steven era outro capacho de Stuart, aceitou as ordens do chefe e ficou tão colado em David, que a única coisa que o rapaz poderia fazer em retaliação era tratá-lo como um parasita, pois era isso o que ele estava sendo naquele momento. 

-Me deixe sair desse laboratório agora! –esbravejou David, caminhando em direção à porta do setor 048. 

-Tem guardas lá fora! Você não sai daqui a menos que esteja acompanhado por um deles! Por isso, desista de fugir!- grasnou Steven, passando na frente do rapaz e segurando a porta para mantê-la fechada. 

-HAHAHAHAHA! Eu NUNCA iria fugir! Eu só quero contar tudo para a imprensa! A população precisa saber que vocês estão querendo dissecar seres semelhantes a nós! 

-Eles não são iguais a nós! São seres repugnantes que destruíram metade da raça humana! 

-E daí? Se destruirmos o planeta deles e utilizarmos os sobreviventes como cobaias, estaremos sendo muito piores do que eles! 

-Meu caro David, você é tão generoso e altruísta, um verdadeiro defensor da vida extraterrestre! Não duvido nada que você se case com uma alienígena só para garantir a paz interplanetária! –debochou Steven, revirando os olhos e dando uma risadinha irônica. 

-Seu filho da p... 

-David! –ralhou Erin, que havia acabado de sair da ala de testes de sobrevivência onde tinha ido pegar algumas amostras de DNA para a pesquisa de Joanna. 

-Não se intrometa, Erin! –bradou David, com um olhar de repreensão sobre seu amigo. 

-O que está acontecendo aqui? –perguntou Joanna, que acabara de sair apressada de sua ala para ver o que era toda aquela gritaria. 

Steven mudou de expressão rapidamente e ajeitou a gravata, depois se afastou de David e caminhou em direção à moça, que a aquela altura do campeonato já sabia das intenções do chefe de setor. 

-Não precisa se preocupar... Sinto ter que lhe dizer isso mais uma vez, mas seu companheiro de laboratório é muito problemático! –respondeu Steven, tentando deixar a voz suave, quase num tom se sussurro meio sedutor. 

-Tudo bem, Dr. Steven, eu... Eu só estava procurando pelos meus amigos! –disse Joanna, imediatamente correndo na direção de David e puxando-o pelo braço. Logo em seguida, ela faz o mesmo com Erin, e leva os dois em cada braço de volta ao seu laboratório. 

Antes que Erin pudesse se sentar à sua bancada, um dos companheiros de Steven, da ala de testes de sobrevivência, adentrou na ala de estudos de organismos multicelulares extraterrestres e pediu que o rapaz o acompanhasse de volta a sua ala para verificar as amostras de DNA. Erin saiu do laboratório um pouco desconfiado, pois ele havia acabado de ir buscar algumas amostras de DNA extraterrestre na ala de testes de sobrevivência. 

Enquanto isso, Joanna resmungava para David. 

-Seis dias David! SEIS DIAS! Você não imagina o quanto eu estou cansada dessas suas discussões com o Dr. Steven! 

-Não chame aquele parasita de doutor! –disse David de forma despreocupada. 

-Será que as discussões com Erin não foram o bastante? Talvez você não tenha percebido, mas toda vez que você tenta discutir com ele, acaba dando em nada! E sabe qual o motivo disso? Erin não está mais disposto a brigar com você! Não importa o que você faça, ele não irá mais fazer confusão! 

-Com certeza ele está fazendo isso por você... Por que você pediu... 

-E qual o problema com isso? 

-Nada, é que você e o Erin estão bastante amiguinhos ultimamente... 

-O que está querendo insinuar? 

-Eu? Insinuar? Não estou insinuando nada... Só espero que você não resolva ficar amiguinha de Steven só para que ele deixe de discutir comigo... 

-DAVID! –bradou Joanna. –Como pode dizer isso! NÃO AGUENTO MAIS! Em seis dias você se tornou a pessoa mais irônica, briguenta e insuportável da face da Terra! O que está acontecendo com você? Está cada dia pior! 

Enquanto Joanna perdia a paciência com o cientista, o rapaz começou a sentir uma tontura e cambaleou, interrompendo rapidamente os gritos da garota e deixando-a muito preocupada. 

-David! Você está bem? 

-Estou... Foi só uma tontura... 

A garota franze o cenho e encara o rapaz, preocupada. 

-Não consigo entender... Por que os médicos não conseguem diagnosticar o que você tem? 

-Por que não tenho nada! 

-Você está louco? Como pode dizer que não tem nada de errado com você se todo o dia sente essas tonturas e tem crises de asma? 

-É só cansaço, logo vou melhorar! 

-Como pode ser tão teimoso! Você deveria estar na sua casa nesse momento, tirando umas longas férias! 

-Bobagem! – debocha David, caminhando até sua mesa e sentando-se meio desajeitado, tentando recuperar o ânimo. 

Joanna fica desconfiada e resolve continuar a conversa, aproximando-se da mesa do rapaz. 

-A única coisa que os médicos conseguem afirmar é que você pode estar sofrendo de estresse... Quando foi que essas crises começaram? 

David solta um suspiro, como se estivesse cansado de tantas perguntas e especulações sobre sua suposta “doença”. 

-Não sei... Talvez tenham começado quando Exception estava prestes a ser lançada no espaço... 

-Tem certeza? 

David estava mentindo. Ele lembrava-se muito bem da primeira vez que teve uma crise de asma, e foi exatamente na época em que seus pesadelos começaram, um pouco antes de Exception ficar pronta. David só não entendia o que havia desencadeado aqueles pesadelos. Talvez... Talvez um incidente que fez com que o chefe do departamento culpasse o jovem cientista pelo fracasso de uma pesquisa. 

Há poucos meses, o laboratório de estudos de organismos multicelulares extraterrestres havia sido encarregado de desenvolver uma roupa sintética que usaria como base fragmentos de DNA extraterrestre. Porém, quando as amostras de DNA chegaram, ninguém explicou de onde elas vieram e de que organismos provinham àquelas amostras. David ficou muito desconfiado, e resolveu fazer uma pesquisa isolada no DNA, mas como essa pesquisa não estava relacionada com o verdadeiro objetivo da utilização da amostra, que era o desenvolvimento das roupas sintéticas, um dos companheiros de laboratório resolveu delatá-lo ao chefe de departamento, que acabou cancelando a pesquisa e culpando o rapaz pelo fracasso da mesma. 

David nunca se esqueceu do que sentiu ao tocar aquela amostra de DNA. Foi sem querer, apenas um acidente de trabalho. David tocou na amostra de DNA com as mãos nuas. Era como se uma espécie de energia viva se espalhasse pelo seu corpo, uma eletricidade que caminhava por cada centímetro de seus músculos, de sua pele e até mesmo seu cérebro. David sabia muito bem que se resolvesse pesquisar aquela amostra com outras intenções, acabaria sendo descoberto e poderia até mesmo ser demitido. Porém, ele correu o risco, e fez isso seguindo apenas os seus instintos, algo que um rapaz tão inteligente e comedido como ele não costumava fazer. David precisava descobrir o que havia de tão especial naquela amostra. Ele ficou obcecado e cego com aquela sensação estranha que havia sentido. Erin ficou chocado quando descobriu que seu amigo estava fazendo pesquisas não autorizadas, achou até que depois disso, seria o fim da carreira científica de David. Mas por algum motivo obscuro, Stuart Johnson resolveu deixar David continuar trabalhando em Smart City, mesmo que isso significasse destruir a reputação do rapaz para que ninguém confiasse nele. O que David ainda não conseguia entender era o motivo de Stuart tê-lo integrado no setor 048 depois de tudo o que aconteceu. Se ele o odiava tanto, por que faria isso? Será que Stuart Johnson sabia o que David havia sentido quando tocou na amostra? Certamente aquela amostra era o DNA de algum babilônio. David podia ligar todos os fatos agora, mas ainda havia uma ponta solta: Seria a amostra de DNA a causa dos pesadelos do jovem cientista? Isso ele não sabia responder. Os pesadelos começaram logo depois que ele foi humilhado pelo chefe de departamento diante de todos os cientistas da área de investigação da vida extraterrestre, numa reunião sobre segurança nos laboratórios. Após o pesadelo, David teve sua primeira crise de asma, algo que lhe deixou muito intrigado, pois o rapaz nunca havia tido crises de asma antes. David se recusava a acreditar que tudo aquilo teria sido causado pelo simples fato de ter tocado na amostra. Infelizmente, parecia que essa era a explicação mais óbvia. 

-Tenho certeza! –mentiu David, desviando o olhar para o monitor de seu computador e ignorando as investidas de Joanna. 

Enquanto isso, em algum lugar da ala de testes de sobrevivência, Erin estava sendo agredido por Steven. 

-Onde estão as outras amostras? –perguntou Steven, apontando para o freezer que continha às amostras de DNA utilizadas para investigação. 

-Eu só peguei duas! Pode perguntar ao seu amigo! Ele me viu pegando as amostras! –respondeu Erin, apontando para o outro cientista que tinha ido chamá-lo em sua ala. 

-Duas? Havia dez amostras aqui! DEZ! 

-Sim! Eu vi, havia dez amostras e eu peguei duas, restaram oito! Elas estavam aqui quando eu saí da sala! Seu companheiro de laboratório viu tudo! 

-Isso é verdade? –perguntou Steven ao seu companheiro de ala. 

-Me desculpe, mas eu não vi nada, então não posso dizer se ele roubou ou não... –respondeu o cientista, dando de ombros. 

-COMO ASSIM? –grasnou Erin, pressentindo que as coisas iriam acabar mal. –VOCÊ VIU! TENHO CERTEZA DISSO! 

-Desculpe, mas acho que você se confundiu... –debochou o outro cientista, com um sorrisinho maligno. 

Erin olha angustiado para Steven. Fica sem saber o que dizer. 

-Acha que eu vou preferir acreditar em você do que no meu companheiro de laboratório? – perguntou Steven, com uma fúria vibrante estampada nos olhos. 

Erin abaixou a cabeça, como se fosse chorar, porém, via-se em seu rosto uma expressão aturdida, e ele começou a rir. 

-Vocês planejaram tudo, não é? –perguntou o rapaz, tentando esconder o medo nos seus olhos verdes. – Como eu pude ser tão ingênuo! 

-Agora está se fazendo de vítima? –debochou Steven. –Sempre achei que você não fosse boa pessoa... Vive grudado naquele cientistazinho que violou as regras! 

-Ah, então é isso... Esse é o motivo pelo qual você está me acusando desse jeito! Está descontando a raiva que sente por David em mim! 

Ao dizer essas palavras, Erin recebeu um soco na face. Sentiu os dedos de Steven rasgando seu lábio superior. Steven queria descontar sua raiva em alguém, e o principal motivo de ter escolhido Erin era o fato de que o rapaz estava muito próximo de Joanna. Toda vez que o chefe de setor entrava na ala de estudos de organismos multicelulares extraterrestres, via Joanna e Erin conversando, e David sempre afastado dos dois. Isso despertou um ciúme intenso no cientista. Porém, o que ele não sabia era que David só se mantinha afastado por causa de sua condição, pois se ele resolvesse se aproximar, acabaria tendo mais uma discussão com Erin. 

-Seu ladrão! Confesse que roubou as amostras! – exigiu Steven, puxando Erin pela gravata, enquanto seu companheiro de laboratório olhava para os lados, verificando se não havia ninguém espiando. 

-Eu não roubei nada! –falou Erin, cuspindo o sangue que escorria pela sua boca ferida. 

-Seu cientistazinho insolente! Acha que eu tenho medo do seu tio-avô? Aposto que ele nem lembra que você existe! –debochou Steven, dando outro soco em Erin. 

-FÔDA-SE! –gritou Erin, com seus olhos faiscando de raiva, e dessa vez, cuspiu no rosto de Steven. 

O chefe de setor ficou furioso e bateu em Erin até que ele caísse no chão. Depois, continuou chutando o rapaz mesmo ele estando caído. 

-ERIN, ERIN, ERIN! QUE TIPO DE NOME É ESSE? HAHAHAHA! Achei que Erin fosse nome de mulher! –debochou Steven, chutando o rapaz e rindo. 

O amigo de Steven também começou a rir, por isso acabou esquecendo-se de vigiar o laboratório e uma pessoa entrou desavisada pela porta já entreaberta. 

Os olhos de Joanna estavam arregalados. Ela não acreditava no que estava vendo. Erin estava ferido e caído no chão, sendo espancado por Steven. A garota tinha ido à ala de testes de sobrevivência por que estava cansada de discutir com David, e também estranhava a demora de Erin. Steven olhou de lado, seu sorriso sádico se desfez ao ver Joanna paralisada e com uma expressão de terror em sua face. Logo ele entrou em pânico. 

-J-Joanna... O que faz aqui? –perguntou Steven, com uma expressão desnorteada. 

A jovem cientista só conseguia olhar para Erin ensanguentado no chão. 









quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Desenho - Skip Beat, Kyoko como Mio

Olá pessoal!
Vim aqui só para postar um desenho que fiz recentemente e jogar um pouco de conversa fora! rsrs

Bom, primeiro vamos ao desenho:

Kyoko caracterizada de Mio (Dark Moon)


Foi a primeira vez que desenhei com caneta nanquim, essa caneta é muito boa para desenho e tem uma ponta bastante firme, diferente das outras canetas com que eu desenhava antes (por isso achei um pouco estranho no começo rsrs). Além da caneta nanquim, também usei lápis para fazer o sombreamento e a textura da roupa.


..................................................................


Agora, já que estou aqui mesmo, gostaria de registrar a minha indignação a respeito de um k-drama que  estou assistindo. Há algum tempo atrás, eu recomendei aqui no blog uma novela coreana que se chama May Queen. Naquela época, eu estava super empolgada com a trama, porém, agora, chegando ao episódio 28, estou a beira de um colapso! 
Estou incrivelmente chateada com os últimos acontecimentos do drama. Não é que esteja ruim (pelo contrário, está muito interessante!), o único problema é que o personagem que eu amo não vai ter um final feliz com a protagonista (pelo menos é o que tudo indica). Por isso estou triste, eu torcia muito para que o casal Hae Joo X Chang Hee ficasse juntos, agora tudo o que me resta é uma cena de despedida dos dois que me fez chorar! 
De qualquer forma, como a esperança é a última que morre, ainda vou continuar assistindo o drama e esperar que os dois fiquem juntos no final. (desculpem os spoilers, se alguém estiver vendo este drama, perdão!)

Estou planejando algumas novidades para o blog, porém, como vocês já estão cansados de saber, o meu tempo é curto e na próxima semana será ainda pior, pois tenho três provas (desespero! desespero! Aishh!!!). Sem falar que eu uso os meus pobres fins de semana para assistir séries, doramas, animes e afins...  

Bom, pessoal, vou ficando por aqui. Felizmente estou de folga hoje e vou aproveitar o resto da tarde para escrever alguma coisa (a continuação de "A parede de cristal", por exemplo rsrs). 

Até mais!





domingo, 18 de novembro de 2012

Phantom Requiem for the phantom (anime)





Hello pessoal!
Estou trazendo mais uma resenha de anime! Desfrutem!
Phantom Requiem for the phantom é uma obra baseada num jogo adulto homônimo e produzida pelo estúdio Bee Train.






Título: Phantom Requiem for the phantom 
Gênero: Seinen, ação, romance
N° de episódios: 26
Emissora de TV: TV Tokyo
Direção: Kōichi Mashimo
Estúdio: Genco, Bee Train
Período de emissão: 2 de abril de 2009 à 24 de setembro de 2009




Minha relação com esse anime não é das melhores. Na verdade, muitas vezes eu achei que o odiasse, e outras vezes, pensava nele como um anime marcante para mim (bastante confuso, não é? rsrs).

Em minha jornada à procura de bons animes para assistir, eis que me deparo com algumas imagens de Phantom Requiem for the Phantom (que de agora em diante chamarei apenas de Phantom).   Foram apenas umas três ou quatro imagens, algo mais do que suficiente para me deixar completamente apaixonada pela estética do anime. Resolvi acompanha-lo seguindo apenas meus instintos, que diziam que Phantom iria me surpreender. E realmente me surpreendeu, mas até hoje não sei se foi uma surpresa boa ou ruim.

Assim como School Days, Phantom me conquistou pela estética e beleza dos protagonistas, as expressões faciais (principalmente os olhos) me deixaram encantada.

Enquanto decido se odeio ou amo esse anime, vamos falar sobre o enredo...

Aviso: Essa resenha também é um resumo do anime, então contém spoilers


Um turista japonês testemunha um assassinato cometido por uma pessoa mascarada. Depois disso, ele foge e é perseguido pela assassina. Após algum tempo fugindo e se escondendo, ele finalmente é capturado por ela. O rapaz acorda num quarto estranho, que ele não tem a mínima ideia de onde fica ou do porquê de estar lá. Ele também não se lembra de nada da sua vida antes daquele breve momento (nem ao menos lembra de seu nome).

De repente, a pessoa que queria matá-lo aparece e os dois travam uma batalha pela vida. O rapaz, mostrando-se muito habilidoso, encurrala a sua algoz (que está mascarada) e se prepara para matá-la (nesse caso, é matar ou morrer). Porém, quando a máscara da assassina se quebra, acaba revelando a face de uma linda garota de olhos tristes, a qual o rapaz não tem coragem de tirar a vida. 




A garota diz que o nome do rapaz é Zwei, depois atira um dardo tranquilizante no corpo dele, fazendo-o ficar novamente inconsciente.

Na verdade, tanto a garota (que é chamada de Ein) quanto o rapaz (chamado de Zwei) estão sendo submetidos a um processo em que suas memórias são apagadas através de drogas e hipnose, para que eles possam se tornar assassinos perfeitos.

A grande organização que está por trás dessas diabólicas experiências chama-se Inferno. O objetivo dessa organização mafiosa é se tornar a líder do submundo do crime, e para isso, eles estão utilizando a mente psicopata de Scyte, um cientista frio e sádico que resolveu “criar” os assassinos perfeitos que garantirão a ascendência de Inferno.

Mestre Scyte

Os protagonistas dessa história são os “assassinos perfeitos”, que se autodenominam Phantom (fantasma), pois assim como fantasmas, eles agem na obscuridade, não possuem memória do passado e não vivem uma vida normal, apenas garantem sua sobrevivência obedecendo as ordens do mestre Scyte como se fossem marionetes, ou seja, são considerados apenas cascas vazias sem qualquer sentimento ou lembrança.




Ein foi a primeira Phantom, ela é uma excelente atiradora de elite e é considerada por todos a assassina perfeita, a obra-prima de Scyte. Ela sempre obedeceu cegamente às ordens do seu mestre, porém, eis que aparece Zwei, um rapaz que faz a solitária Ein se sentir humana novamente. A garota precisa treiná-lo para que ele se torne um assassino perfeito como ela.



Em meio a todas as missões designadas pela Inferno, onde Ein e Zwei precisam agir de forma fria e calculista, cometendo assassinatos sórdidos e sem nenhum peso na consciência, os dois “marionetes” acabam redescobrindo seus sentimentos.

Esta cena foi uma das mais perturbadoras do anime.

E esta cena foi uma das mais fofas do anime.

Algo que sempre me deixou bastante perturbada nesse anime foi o próprio pensamento dos protagonistas. Era deprimente ver duas pessoas agonizando em sua própria frieza e desesperança. Aos poucos, eles iam conseguindo alcançar de uma forma bruta a perspectiva de viver uma vida melhor, longe dos assassinatos, das ordens que recebiam e que deveriam cumprir sem pestanejar, e até mesmo a possibilidade de ter uma família.

Zwei foi o responsável por todas as inseguranças de Ein, e isso foi algo bom, pois sem ele a garota continuaria sendo uma reles marionete. O rapaz conseguiu despertar sua humanidade que foi perdida por causa da lavagem cerebral feita por Scyte. Sendo assim, Ein e Zwei decidem fugir juntos, fugir daquele mundo opressor em que os dois precisavam viver como assassinos sem alma.

O rapaz convence a garota de que eles podem viver de uma forma diferente, sem precisar matar para sobreviver.

Infelizmente, as coisas não saem como o esperado e os dois são novamente manipulados como brinquedos. A fuga de Ein e Zwei acaba indo por água abaixo e eles se separam de um modo trágico. Este é o fim da primeira fase do anime, que vai até o episódio 10.

O final da primeira fase é muito triste.

Zwei continua trabalhando para a Inferno, sob as ordens de Claudia, uma mulher ambiciosa e vingativa, enquanto Ein segue seu mestre Scyte, que resolve deixar a organização mafiosa.

Zwei e Claudia mantém uma relação nada ortodoxa.

O rapaz fica sendo o único Phantom da Inferno.

O desenvolvimento do enredo às vezes me deixava com muita raiva (um dos motivos pelo qual eu disse que odeio esse anime), principalmente com o final da primeira fase e com a história de Cal (já na segunda fase do anime).

Cal era uma garotinha órfã acolhida por Zwei depois que sua irmã foi morta por uma bala perdida após uma negociação mal sucedida da máfia. Nessa época, Zwei estava sozinho, porém não conseguia esquecer Ein e ainda procurava por ela. 


Cal é uma garotinha fofa, porém muito vingativa. Ela quer vingar a morte de sua irmã de qualquer jeito.

Por causa de um mal entendido, Cal acaba sendo abandonada por Zwei (pois ele pensa que ela está morta) e novamente é acolhida por ninguém menos que Scyte, que está disposto a transformá-la em uma nova assassina perfeita (para ficar no lugar de Ein, que já não é mais a mesma marionete de antes).

Enquanto isso, Ein e Zwei finalmente se encontram e fogem juntos. Este é o fim da segunda fase do anime, que vai até o episódio 19.

O reencontro 

A terceira fase do anime acontece após 2 anos da fuga do casal. Ein (que agora se chama Ellen) e Zwei (que agora é chamado de Reiji) vivem como irmãos e vão à escola juntos.

Devo admitir que essa fase do anime quase me fez arrancar os cabelos de tanta raiva. Reiji e Ellen vivendo como irmãos? Estudando como dois adolescentes no colegial? Isso realmente me deixou furiosa! E para completar o meu desespero, Cal aparece como uma assassina sádica querendo vingança por Reiji tê-la abandonado... Perdi a razão!

Reiji e Ellen vivem como irmãos e ainda por cima estão no colégio!
Ellen age como uma pessoa completamente diferente do que era antes.

Essa é Cal, como ela cresceu e mudou! E só se passaram dois anos!

As coisas ficaram tão absurdas que eu continuei assistindo apenas para saber como tudo iria terminar. E o final não foi muito agradável, apesar de que do jeito que o anime estava, não poderia ficar pior.



Scyte e suas novas Phantom

Talvez agora os leitores entendam a minha revolta em relação a esse anime. Phantom tem uma essência incrível, os personagens conseguem nos passar toneladas de emoções e a atmosfera do anime é perfeita, porém, muitas e muitas vezes o enredo toma um caminho frustrante, onde acontecem coisas sem sentido, e isso é o que me deixa desesperada, sem saber se posso considerá-lo um ótimo ou um péssimo anime.

Cena final

Bom, pessoal, acho que vou ficando por aqui, pois já disse tudo que tinha pra dizer. Termino esta postagem de mau humor (isso mesmo! Esse anime me deixou de péssimo humor!), minha esperança é de que vocês tenham gostado (apesar de que eu mesma não gostei, e olha que eu demorei um tempão para fazer essa resenha rsrs).

De qualquer forma, quem ainda não teve oportunidade de assistir esse anime, seria bom que assistisse. Não custa nada conferir por si mesmo a veracidade dos argumentos expostos aqui rsrs

Até mais!

As expressões faciais de Ellen sempre me deixavam admirada, ela é muito bonita!

Acho que não preciso nem dizer o quanto eu gostava do Reiji, né? Lindo!





quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Top 10 - Melhores aberturas de anime

Oi pessoal!
Estou bastante apressada hoje, afinal, mesmo amanhã sendo feriado (Ebaaa!), tenho um relatório chato pra fazer rsrs


Resolvi postar um Top 10 das melhores aberturas de anime. Bom, é claro que esse Top 10 levará em conta apenas os animes que eu já assisti e também será apenas minha humilde opinião  (por isso muitos podem discordar), mas de qualquer forma, farei o possível para escolher de forma justa.


10° lugar
Phantom Requiem for the phantom (abertura 1)


Bom, gente, em décimo lugar temos Phantom requiem for the panthom (não é a toa que ele apareceu por aqui, pois estou pensando em fazer uma resenha dele). Essa abertura me chamou atenção pelas cores e imagens de fundo, além do protagonista às vezes ficar de cabeça para baixo. Quem já assistiu esse anime sabe que ele é bastante teatral, é como se fosse uma realidade construída sobre uma "historia de faz de conta", os protagonistas são como marionetes encenando num espetáculo de tragédia. A música também me chamou muita atenção, ela passa um ar de mistério e solidão, e assim como seu título, Karma.



9° lugar
Inuyasha Kanketsu-hen 



A abertura de Inuyasha Kanketsu-hen sempre me deixa nostálgica, acho que isso acontece por que Inuyasha foi um dos primeiros animes que eu me apeguei de verdade. A música é bem animada.



8° lugar

Victorian romance Emma (abertura 2)

 


Apesar de preferir a música da abertura 1 (que é a mesma só que  com o instrumental um pouco diferente), as cenas da abertura 2 são bem mais legais, principalmente o final onde Emma fica perto da árvore observando a paisagem.



7° lugar

Death Note (abertura 2)



As aberturas e encerramentos de Death Note são quase perfeitas. Elas combinam de uma forma bastante apropriada com a atmosfera do anime. A abertura 2 fica em sétimo lugar pelo seu maravilhoso jogo de imagens e a música chocante, que sempre me deixa meio revoltada só de ouvir rsrs



6° lugar
Nana (abertura 1)


É claro que não poderia faltar Nana nesse Top 10. Além de ser uma música muito muito muito boa, temos algumas cenas bem interessantes nessa abertura.




5° lugar
Itazura na kiss



Tenho um apego especial por essa abertura, ela me contagia de uma forma inexplicável. Quando a música começa a tocar, sem nem ao menos perceber já estou cantando junto rsrs Eu realmente adoro essa abertura!



4° lugar
Monster



Monster é um anime sério e a abertura combina perfeitamente com essa atmosfera de seriedade e suspense. A trilha sonora tem um compasso pesado. Lembro-me que quando a escutei pela primeira vez, senti um certo peso sobre mim, algo inexplicável que atinge o profundo da alma.



3° lugar
Death Note (abertura 1)




Em terceiro lugar temos mais uma vez Death Note, primeira abertura. Devo admitir que não sou tão fã  dessa música, mas as imagens retratadas nessa abertura são de tirar o fôlego! Todas as alusões feitas à divindade de Kira mostram que os japoneses realmente não têm nenhum medo ou sequer sabem o significado de profanação rsrs Principalmente por que tudo se trata do poder de decidir quem vive e quem morre, seja isso sagrado ou não. 



2° lugar
Angel Beats



Sei que muitos vão discordar, mas o principal motivo dessa abertura estar em segundo lugar é que por causa dela eu resolvi assistir o anime. Só de ver a abertura, fiquei tão interessada no anime que logo de cara resolvi acompanhá-lo (mesmo não sabendo do que se tratava). Eu amo essa música, e assim como  Itazura na Kiss, toda vez que eu a escuto sinto logo vontade de cantar junto!



1° lugar 
Elfen Lied


Qualquer um que me pergunte qual é a melhor abertura de anime que eu já vi, irei responder: Elfen Lied. Existem tantas alusões nessas imagens que fica até difícil de interpretar tudo o que elas nos mostram. Para quem ainda não sabe, as imagens dessa abertura estão intimamente ligadas à quadros famosos do pintor Gustav Klimt. O símbolo que a protagonista faz com os dedos da mão já foi retratado várias vezes por pintores renascentistas e até mesmo antes disso, representando deusas pagãs, a virgem Maria, Jesus Cristo e também como símbolo de pecado, dor e salvação. A música é baseada em passagens bíblicas e sempre que eu a escuto sinto arrepios (até pouco tempo atrás, eu chorava só de ouvi-la).




Obs: Peço mil desculpas por não ter colocado os créditos dos vídeos, mas infelizmente estou com muita pressa, sorry!




Bom, é isso aí, espero que tenham curtido o meu Top 10. Acho que todo mundo que gosta de anime deve ter seu próprio top 10!

Vou ficando por aqui, até mais pessoal!





sábado, 10 de novembro de 2012

Meus Desenhos (Death Note)

Olá pessoal! Tudo beleza?

Passei por aqui só para postar mais alguns dos meus desenhos rsrs

E hoje o tema é... Death Note!

Confiram a seguir:


Light (Raito) e Misa 



Kira e L (seus fofos *-*)




Death Note é um dos animes preferidos... Se querem saber, já fui muito obcecada por esse anime.




Mais uma do Kira (adoro essa pose).




Infelizmente não pintei nenhum dos meus desenhos de Death Note (preguiça mesmo ashuashuashu)




Por último e não menos importante: Versão chibi de alguns dos personagens de Death Note *-*



Tchauzinho pessoal!